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Médico brasileiro quer ser o primeiro a imprimir um coração

Esse é um sinal de esperança para mais de 70 mil pessoas que aguardam um órgão

O médico brasileiro Gabriel Liguori tem uma meta ousada: imprimir um coração em impressora 3D até 2030. Ele, que teve o próprio coração operado aos 2 anos de idade, é um dos maiores prodígios da medicina brasileira.

Médico formado pela USP, Liguori é Ph.D e pesquisador no Laboratório de Engenharia de Tecido e Fabricação de Órgãos no Instituto do Coração da USP.

A produção artificial de órgãos é uma das principais apostas da medicina, pela sua capacidade de reduzir de forma significativa a fila de espera por órgãos para transplante. A estimativa é de que exista uma demanda de mais de 70 mil órgãos.

O gel desenvolvido pelo grupo é feito a partir da matriz extracelular. Essa estrutura é derivada de órgãos de animais, como o porco – a artéria aorta, a valva mitral e o ventrículo esquerdo, nesse caso – que passa por um processo de descelurização, ou seja, as células são todas retiradas e resta apenas um arcabouço, feito de colágeno, elastina e outras proteínas estruturais. A técnica criada pelo grupo está sendo avaliada por um comitê da Universidade de Groningen para ser submetida a um registro de patente, na Holanda e no Brasil.

A novidade do gel é que, enquanto as técnicas existentes preveem o uso de estruturas nativas descelularizadas com limitado potencial de variação geométrica, recelularização e crescimento, a técnica de Liguori permite combinar o gel com células-tronco e imprimir essa combinação – chamada biotinta – para fabricar tecidos miméticos ao nativo com propriedades personalizáveis conforme o interesse do médico ou pesquisador.

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